ARTIGOS ORIGINAIS:
Incluem estudos experimentais ou quase-experimentais, avaliação de programas, análises de custo efectividade, análises de decisão e estudos sobre avaliação de desempenho de testes diagnósticos para triagem populacional. Cada artigo deve conter objectivos e hipóteses claras, desenho e métodos utilizados, resultados, discussão e conclusões. Incluem também ensaios teóricos (críticas e formulação de conhecimentos teóricos relevantes) e artigos dedicados à apresentação e discussão de aspectos metodológicos e técnicas utilizadas na pesquisa em saúde pública. Neste caso, o texto deve ser organizado em tópicos para guiar os leitores quanto aos elementos essenciais do argumento desenvolvido.

Recomenda-se ao autor que antes de submeter seu artigo utilize o “checklist” correspondente:

  • Equator Network: overview of reporting guidelines;
  • CONSORT Statement checklist e fluxograma para ensaios controlados e randomizados (Consolidated Standards Of Reporting Trials);
  • STARD Statement checklist e fluxograma para estudos de diagnóstico (Standards for Reporting Studies of Diagnostic Accuracy);
  • MOOSE Statement checklist e fluxograma para meta-análise de estudos observacionais (proposal for reporting meta analyses of observational studies in epiodemiology);
  • PRISMA Statement (formely QUOROM) checklist e fluxograma para revisões sistemáticas e com e sem metaanálise;
  • STROBE Statement (& STREGA) checklist e fluxograma para estudos observacionais em epidemiologia (STrengthening the Reporting of OBservational studies in Epidemiology);
  • STARLITE Statement checklist e fluxograma para revisões da literatura (Standards for Reporting Literature searches);
  • COREQ checklist for reporting checklist e fluxograma para estudos qualitativos com entrevistas ou focus grupo (qualitative research interviews and focus groups).

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Devem ter até 5000 palavras, excluindo resumos, tabelas, figuras e referências. As tabelas e figuras, limitadas a 5 no conjunto, devem incluir apenas os dados imprescindíveis, evitando-se tabelas muito longas. As figuras não devem repetir dados já descritos em tabelas.
As referências bibliográficas, limitadas a cerca de 35, devem incluir apenas aquelas estritamente pertinentes e relevantes à problemática abordada. Deve-se evitar a inclusão de número excessivo de referências numa mesma citação.
Os resumos devem ser apresentados no formato estruturado, com até 300 palavras, contendo os itens: Objectivo, Métodos, Resultados e Conclusões.

Custos de submissão e processamento de artigos: 0€

TIPOS DE ARTIGOS:

  • ARTIGOS ORIGINAIS – A estrutura de apresentação deve ser a seguinte: Introdução, Métodos, Resultados e Discussão, embora outros formatos possam ser aceites. A Introdução deve ser curta, definindo o problema estudado, sintetizando sua importância e destacando as lacunas do conhecimento que serão abordadas no artigo. As fontes de dados, a população estudada, amostragem, critérios de selecção, procedimentos analíticos, dentre outros, devem ser descritas de forma compreensiva e completa. A secção de Resultados deve limitar-se a descrever os resultados encontrados sem incluir interpretações/comparações. O texto deve complementar e não repetir o que está descrito em tabelas e figuras. A Discussão deve incluir a apreciação dos autores sobre as limitações do estudo, a comparação dos achados com a literatura, a interpretação dos autores sobre os resultados obtidos e sobre suas principais implicações e a eventual indicação de caminhos para novas pesquisas. Trabalhos de pesquisa qualitativa podem juntar as partes Resultados e Discussão, ou mesmo ter diferenças na nomeação das partes, mas respeitando a lógica da estrutura de artigos científicos.
  • COMUNICAÇÕES BREVES – Relatos curtos de achados que apresentam interesse, mas que não comportam uma análise mais abrangente e uma discussão estruturada.

ARTIGOS DE REVISÃO:

  • Revisão sistemática e meta-análise – Por meio da síntese de resultados de estudos originais, quantitativos ou qualitativos, objectiva responder à pergunta específica e de relevância para a saúde pública. Descreve com pormenores o processo de busca dos estudos originais, os critérios utilizados para selecção daqueles que foram incluídos na revisão e os procedimentos empregados na síntese dos resultados obtidos pelos estudos revisados (que poderão ou não ser procedimentos de meta-análise).
  • Revisão narrativa/crítica – A revisão narrativa ou revisão crítica apresenta carácter descritivo discursivo, dedicando-se à apresentação compreensiva e à discussão de temas de interesse científico no campo da Saúde Pública. Deve apresentar formulação clara de um objecto científico de interesse, argumentação lógica, crítica teóricometodológica dos trabalhos consultados e síntese conclusiva. Deve ser elaborada por pesquisadores com experiência no campo em questão ou por especialistas de reconhecido saber.

AUTORIA:
O conceito de autoria está baseado na contribuição substancial de cada uma das pessoas listadas como autores, no que se refere sobretudo à concepção do projecto de pesquisa, análise e interpretação dos dados, redacção e revisão crítica. A contribuição de cada um dos autores deve ser explicitada em declaração para esta finalidade (ver modelo). A indicação dos nomes dos autores logo abaixo do título do artigo é limitada a 12.

ACESSO ABERTO:

Por “acesso aberto” [à literatura científica com revisão por pares], queremos dizer a sua disponibilidade livre na Internet, permitindo a qualquer utilizador ler, fazer _download_, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral desses artigos, recolhe-los para indexação, introduzi-los como dados em software, ou usá-los para outro qualquer fim legal, sem barreiras financeiras, legais ou técnicas que não sejam inseparáveis do próprio acesso à Internet. As únicas restrições de reprodução ou distribuição, e o único papel para o _copyright_ neste domínio, deveria ser dar aos autores controlo sobre a integridade do seu trabalho e direito de ser devidamente reconhecido e citado.”

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição 4.0 Internacional.

PROCESSO DE JULGAMENTO DOS MANUSCRITOS:

Fase

Cada artigo recebido para publicação percorre os seguintes passos

Processo temporal

1) Pré-análise
a) Apreciação dos aspectos técnicos. No caso de se verificarem inconformidades a nível da compatibilidade com a linha editorial, a formatação ou a referenciação bibliográfica, o artigo pode ser rejeitado de imediato com a indicação do(s) motivo(s).
b) Em caso de conformidade, o artigo é enviado pelo conselho editorial a dois dos juízes do painel de revisores nacionais e internacionais.

15 Dias

2) Avaliação por referees
a) A apreciação dos juízes segue critérios de qualidade e rigor científicos
b) Em situações de desacordo entre juízes haverá lugar à apreciação por um terceiro juiz
c) Uma vez recebidas as apreciação de todos os juízes, o conselho editorial toma decisão sobre uma das seguintes opções:
i) Aceitação para publicação
ii) Aceitação condicionada a alterações de acordo com os comentários dos juízes ou pequenas alterações de formatação
iii) Convite a reformulação de acordo com os comentários e sugestões dos juízes para entrada em novo processo de submissão e apreciação.
iv) Rejeição com indicação dos fundamentos.

90 Dias

3) Reformulação do Autor
a) Em função das recomendações claramente explicitas, o autor deve efectuar as alterações e reenviar o documento.
15 Dias
4) Redacção/Estilo
O artigo será verificado por um elemento do Conselho Editorial, que analisa a primeira versão do artigo e a versão corrigida, em função das recomendações dos revisores nacionais e internacionais.
15 Dias
5) Publicação
A publicação do artigo será sempre da responsabilidade do Director da Revista.
Até 6 meses do fim do processo
  • Pré-análise: a avaliação é feita pelos Editores Científicos com base na originalidade, pertinência, qualidade académica e relevância do manuscrito para a saúde pública.
  • Avaliação por referees: os manuscritos seleccionados na pré-análise são submetidos à avaliação de especialistas na temática abordada. Os pareceres são analisados pelos editores, que propõem ao Editor Científico a aprovação ou não do manuscrito.
  • Redacção/Estilo: A leitura técnica dos textos e a padronização ao estilo da Revista finalizam o processo de avaliação.
  • O anonimato é garantido durante todo o processo de julgamento.
  • Manuscritos recusados, mas com a possibilidade de reformulação, poderão retornar como novo trabalho, iniciando outro processo de julgamento.

PREPARO DOS MANUSCRITOS:
Devem ser digitados em extensão. Doc, com letras arial, corpo 12, com 1,5 espaços, página em tamanho A-4, incluindo resumos, agradecimentos, referências e tabelas. Todas as páginas devem ser numeradas.
Os critérios éticos da pesquisa devem ser respeitados. Para tanto os autores devem explicitar em Métodos que a pesquisa foi conduzida dentro dos padrões exigidos pela Declaração de Helsínquia e aprovada pela comissão de ética da instituição onde a pesquisa foi realizada.

 IDIOMA:
Aceitam-se manuscritos nos idiomas português, francês, espanhol e inglês. Para aqueles submetidos em português oferece-se a opção de tradução do texto completo para o inglês e a publicação adicional da versão em inglês. Independentemente do idioma empregado, todos manuscritos devem apresentar dois resumos, sendo um em português e outro em inglês, ou espanhol, ou francês.

 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

  1. Título do artigo – deve ser conciso e completo, limitando-se a 93 caracteres, incluindo espaços. Deve ser apresentada a versão do título em português, inglês e espanhol.
  2. O sobrenome e nome de cada autor.
  3. Instituição a que cada autor está afiliado, acompanhado do respectivo endereço (uma instituição por autor) e o título académico.
  4. Nome e endereço do autor responsável para troca de correspondência (email).
  5. Se foi subvencionado, indicar o tipo de auxílio, o nome da agência financiadora e o respectivo número do processo.
  6. Se foi baseado em tese, indicar o nome do autor, título, ano e instituição onde foi apresentada.
  7. Se foi apresentado em reunião científica, indicar o nome do evento, local e data da realização.

DESCRITORES:
Devem ser indicados entre 3 e 6, extraídos do vocabulário “Descritores em Ciências da Saúde” (DeCS) (http://decs.bvs.br/), quando acompanharem os resumos em português, e do Medical Subject Headings (MeSH) (http://www.nlm.nih.gov/mesh/MBrowser.html), para os resumos em inglês. Se não forem encontrados descritores disponíveis para cobrirem a temática do manuscrito, poderão ser indicados termos ou expressões de uso conhecido.

 AGRADECIMENTOS:
Devem ser mencionados nomes de pessoas que prestaram colaboração intelectual ao trabalho, desde que não preencham os requisitos para participar da autoria. Deve haver permissão expressa dos nomeados (ver documento Responsabilidade pelos Agradecimentos). Também podem constar desta parte agradecimentos a instituições quanto ao apoio financeiro ou logístico.

REFERÊNCIAS:
As referências devem ser ordenadas alfabeticamente, numeradas e normalizadas de acordo com o estilo APA American Psychological Association.

EXEMPLOS:

PERIÓDICOS:

Hoeck, S., François, G., Van der Heyden, J., Geerts, J., & Van Hal, G. (2011). Healthcare utilisation among the Belgian elderly in relation to their socio-economic status. Health Policy(Amsterdam, Netherlands), 99(2), 174-182. Retrieved from EBSCOhost.

Gill, R., & Stewart, D. (2011). Relevance of gender-sensitive policies and general health indicators to compare the status of South Asian women’s health. Women’s Health Issues: Official Publication Of The Jacobs Institute Of Women’s Health, 21(1), 12-18. Retrieved from EBSCOhost.

LIVROS

herwood, J., & Edwards, T. (2006). Decolonisation: a critical step for improving Aboriginal health. In E. Willis, V. Smye, M. Rameka (Eds.) , Advances in Contemporary Indigenous Healthcare (pp. 178-190). Sydney, Australia: eContent Management Pty Ltd. Retrieved from EBSCOhost.

CAPÍTULOS DE LIVROS

Kearney-Nunnery, R. (2008). Chapter 16: Healthy initiatives for at-risk populations. In Advancing Your Career: Concepts of Professional Nursing (pp. 289-314). Philadelphia, Pennsylvania: F.A. Davis Company. Retrieved from EBSCOhost.

Tsai, T. (2006). Nursing partnerships in Indigenous health. In E. Willis, V. Smye, M. Rameka (Eds.) , Advances in Contemporary Indigenous Healthcare (pp. 264-266). Sydney, Australia: eContent Management Pty Ltd. Retrieved from EBSCOhost.

Para outros exemplos recomendamos consultar o documento “Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: Writing and Editing for Medical Publication” (http://www.icmje.org).

Comunicação pessoal, não é considerada referência bibliográfica. Quando essencial, pode ser citada no texto, explicitando em rodapé os dados necessários. Devem ser evitadas citações de documentos não indexados na literatura científica mundial e de difícil acesso aos leitores, em geral de divulgação circunscrita a uma instituição ou a um evento; quando relevantes, devem figurar no rodapé das páginas que as citam. Da mesma forma, informações citadas no texto, extraídas de documentos electrónicos, não mantidas permanentemente em sites, não devem fazer parte da lista de referências, mas podem ser citadas no rodapé das páginas que as citam.

Citação no texto: Se forem citados dois autores, ambos são ligados pela conjunção “e”; se forem mais de dois, cita-se o primeiro autor seguido da expressão “et al”. A exactidão das referências constantes da listagem e a correcta citação no texto são de responsabilidade do(s) autor(es) do manuscrito.

Tabelas – Devem ser apresentadas separadas do texto, numeradas consecutivamente com algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto. A cada uma deve-se atribuir um título breve, não se utilizando traços internos horizontais ou verticais. As notas explicativas devem ser colocadas no rodapé das tabelas e não no cabeçalho ou título. Se houver tabela extraída de outro trabalho, previamente publicado, os autores devem solicitar autorização da revista que a publicou, por escrito, para sua reprodução. Esta autorização deve acompanhar o manuscrito submetido à publicação.

Quadros são identificados como Tabelas, seguindo uma única numeração em todo o texto.

Figuras – As ilustrações (fotografias, desenhos, gráficos, etc.), devem ser citadas como figuras. Devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto; devem ser identificadas fora do texto, por número e título abreviado do trabalho; as legendas devem ser apresentadas ao final da figura; as ilustrações devem ser suficientemente claras para permitir sua reprodução, com resolução mínima de 300 dpi.. Não se permite que figuras representem os mesmos dados de Tabela. Não se aceitam gráficos apresentados com as linhas de grade, e os elementos (barras, círculos) não podem apresentar volume (3-D). Figuras coloridas são publicadas excepcionalmente. Nas legendas das figuras, os símbolos, flechas, números, letras e outros sinais devem ser identificados e seu significado esclarecido. Se houver figura extraída de outro trabalho, previamente publicado, os autores devem solicitar autorização, por escrito, para sua reprodução. Estas autorizações devem acompanhar os manuscritos submetidos à publicação.