A revista “Journal of aging and Innovation” tem ultrapassado todas as expectativas, como aliás, tem sido frequente com as várias iniciativas da Associação Amigos da Grande Idade.

Tendo aparecido numa área extraordinariamente exigente, como é a área da investigação e do conhecimento científico, tem vindo a impor-se, de uma forma sustentada, como uma publicação de interesse geral para todos os profissionais, preocupados com as questões sociais e de saúde da sociedade. Granjeou já um interesse muito diversificado e isso é significativamente demonstrado pelos acessos que temos como indicadores de consulta.

A sua curta vida e o interesse que despertou não deixa de nos demonstrar mais uma vez o vazio que existe na área do envelhecimento no que respeita á produção de conhecimento e de evidência, especialmente de uma forma inovadora que se deseja e mesmo Sem Título.png os preconceitos que persistem e teimam em impedir o desenvolvimento de muitas ideias e projectos.

Temos vindo a percorrer o caminho da construção de uma publicação que, temos a certeza, será uma referência nacional e internacional. É já referenciada em algumas bases de dados e infelizmente não o é em algumas dado o corporativismo que as mesmas gostam de manter, de olhos fechados e de costas voltadas a uma realidade que está em movimento e que fará com que os menos capazes fiquem para trás. O envelhecimento da sociedade e os fenómenos que o mesmo encerra deixarão pelo caminho muitos dos estruturadores de opinião feita, arrogante e pouco interessante do ponto de vista prático que nada contribui para uma sociedade melhor.

Esta publicação traz também hoje a divulgação das comunicações livres do Congresso Nacional da Grande Idade, um grande evento realizado pela Associação Amigos da Grande Idade e que marcou o ano de 2013, tal a relevância do acontecimento.

As comunicações livres destacaram-se pela enorme qualidade das mesmas e durante 3 dias foram apresentadas interruptamente por um conjunto de técnicos das mais variadas áreas académicas e profissionais, que tiveram oportunidade de apresentar os seus trabalhos. Estes trabalhos podem ser consultados nesta edição da revista e serão decerto instrumentos de muita importância para todos os que trabalham no envelhecimento e que dedicam o seu tempo a tornar esta fase da vida de todas as pessoas, mais feliz e mais conseguida.

A Associação tem conseguido manter um ritmo de trabalho que muito surpreende, mas que ao mesmo tempo se torna motivador para todos os que seguem esse trabalho e por todos os que sonham que podem influenciar mudanças na nossa sociedade.

A atividade formativa da associação representa cada vez mais uma referência nacional na gestão dos equipamentos destinados a pessoas idosas e a influência que começamos a pressentir necessita apenas de mais pessoas a acreditarem que envelhecer em Portugal não é obrigatoriamente um drama próprio das pessoas mais carenciadas e dependentes.

Anuncia-se para este ano novas dinâmicas da associação, cujo pilar central irá ser a doença crónica, o envelhecimento e a sustentabilidade. A Associação é ambiciosa e pretende demonstrar que, através do estudo profundo de algumas situações, pode influenciar a introdução de novas políticas e novos modelos de intervenção.

Terminado 2013 e fechado todo o processo que  colocou de pé o grande Congresso Nacional, vamos agora passar ao trabalho de campo, aprofundar conhecimento, propor inovação.

Rui Manuel dos Santos Fontes – Presidente da Direção da Associação Amigos da Grande Idade – Inovação e Desenvolvimento.

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