As alterações verificadas a nível demográfico têm levado um conjunto de organizações nacionais e internacionais a propor políticas para o envelhecimento, de forma a dar resposta às necessidades crescentes de cuidados às pessoas idosas. De facto, o envelhecimento demográfico é um desafio para as sociedades atuais, com repercussões ao nível dos sistemas de proteção social, pensões, cuidados de longa duração e resposta às necessidades de participação das pessoas idosas (OMS, 2011). Em Portugal e nos países do Sul da Europa, vive-se uma situação calamitosa ao nível de políticas para o envelhecimento balizadas nos quatro pilares de desenvolvimento da Organização Mundial da Saúde, educação, saúde, segurança e da participação das pessoas com 65 e mais anos de idade, na sociedade contemporânea. Parece existir ciclicamente nas sociedades, a não utilização do conhecimento científico e prático experienciado, nas decisões de políticos, gestores, e outros agentes que em determinado momento detêm o poder de decisão sobre os restantes elementos da sociedade. Nestes momentos disruptivos, com o que se vive atualmente, é necessário que a sociedade civil se organize e recrie novas formas de organização e de influência da mediocridade contemporânea instalada.

O conselho editorial do Journal Aging and Innovation (JAI), com o objetivo de publicar o melhor conhecimento científico produzido internacionalmente sobre o envelhecimento e deste modo contribuir segundo os seus fins estatutários para o desenvolvimento de centenas de ideias, que são imortalizadas nas suas páginas de texto, aproveitando os recursos de que já dispõe para a difusão do conhecimento.

Frequentemente colocam-nos a pergunta “Só publicam estudos sobre pessoas com mais de 65 anos de idade?” a resposta é simples o nosso conceito de envelhecimento é integrativo enquadrador e entendemos que se promove o envelhecimento com a intervenção desde a fase embrionária da vida, o próprio nascimento, a primeira infância e por aí adiante até ao envelhecimento passando necessariamente pela idade adulta.

Por fim, deixamos o nosso convite ao envio de artigos, segundo as normas que descrevemos ao nível da informação dos autores e esperamos corresponder com a qualidade dos trabalhos e o esforço de todos quantos publicam nas páginas do JAI.
O nosso compromisso, vai no sentido de aceitarmos o melhor conhecimento, a sua publicação e divulgação.
Com os melhores cumprimentos, aguardamos a sua publicação,

P´ Conselho Editorial
César Fonseca (PhD)